quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SERIE: DALLAS

 

 O COMEÇO:
 No ano de 1978 David Jacobs criou algo que mudou completamente a TV Mundial, nos surpreendeu com uma mini série chamada Dallas, cuja o contrato era de apenas 5 episódios, se acaso desse certo continuariam com o projeto, não simplesmente deu certo como se tornou uma febre mundial. Exibida originalmente pela rede CBS, e logo em seguida em 130 países com 14 temporadas. No dia 2 de abril de 1978 entrava no ar o primeiro episódio, que todos esperavam ansiosos pra saber definitivamente como era o percurso da série.

Abertura da Primeira Temporada

 TRAMA:
 Tudo começa com a chegada de uma nova personagem no Rancho Southfork na familia Ewing (rica, tradicional e dedicada ao petróleo). Essa moça seria nada mais, nada menos, apresentada como esposa do filho caçula Bobby Ewing, que por sinal se chama Pamela Barnes. O episódio piloto já é bem intrigrante, pois existia um certo "ressentimento" entre a familia Barnes e a Familia Ewing. Coisas do passado que poderiam vir a tona com a ameaça de uma integrante da familia considerada rival.
 Os episódios da série se complementam, sendo considerado o ingrediente principal para prender a atenção dos telespectadores, suas histórias eram baseadas em suspense, intrigas familiares, paixão, sexo, traição, melodrama, dinheiro, sede de vingança e a alta sociedade.
 Os integrantes principais da familia Ewing, eram o pai Jock, a mãe Ellie, o Filho mais velho JR e sua esposa Sue Ellen, o do meio Gary  (que aparecia de vez enquando), Bobby e sua esposa Pamela, Ciff e o capataz Ray.

 ERA UMA VEZ:
 O Sr. Southworth tinha uma grande terra, mas uma casinha bem pobre, eram tempos difíceis, com dois filhos Ellie e Garrison. Ellie namorava Digger Barnes que ajudava com o rancho, e lá também havia um outro capataz chamado John Ross Ewing (Jock). Bom a partir desse momento são levantadas muitas especulações sobre quem começou o império do Petróleo. Tanto "Jock" como Digger farejavam petróleo naquela época, mas por vez Barnes sempre foi alcoólatra, dentro disto existe uma história controversa de "Barnes Vs Ewing",   de quem roubou quem, mas uma coisa é certa, Ellie passou a namorar Jock, mais uma revolta pra Digger, além de roubar um império que ele poderia construir também roubou sua namorada.
 Enfim Barnes sai do jogo, e quem entra é John Ross Ewing casando-se com Ellie e construindo uma grande fortuna pretrolífera.

PERSONAGENS:





  J.R. "John Ross Ewing Jr." (Larry Hagman)


 Simplesmente a estrela do show, o filho mais velho dos Ewing´s,casado com Sue Ellen, ele se destaca por suas falcatruas, sarcasmo e falas marcantes. J.R. é o "vilão" da série. Interpretado pelo fantástico ator Larry Hagman que deu uma roupagem ao personagem, fantástica, que foi a peça fundamental para segurar a série por 14 anos.
 Larry Hagman nasceu em 23 de setembro de 1931 em Fort Worth, filho da atriz Mary Martin e do advogado Benjamin Jack Hagman. Em 1945, com apenas catorze anos, um fato marcante com Larry, começou a beber fortemente, o que o conduziria a graves problemas de saúde para o resto da vida (hoje em dia está curado do problema e ajuda pessoas alcoólatras).
 A estréia de Larry Hagman na Broadway ocorreu em 1958, em Comes a Day. Durante este período, apareceu em diversos programas de televisão. Juntou-se ao elenco de The Edge of Night, onde ficou dois anos. Em 1964, fez sua estréia no cinema no filme Ensign Pulver, de que também participou o então jovem desconhecido Jack Nicholson. Depois de anos co-estrelando várias séries e de estrelar uma menos bem-sucedida no ano anterior, Hagman acertou em cheio em 1965, com o papel que caiu em suas mãos, depois de ser escolhido dentre vários atores em testes: o Major Anthony Nelson em Jeannie é um Gênio, ao lado de Barbara Eden. No fim de 1977, depois de recusar o papel do Dr. David Banner em O Incrível Hulk, Hagman optou por abandonar a imagem de bom rapaz e assumiu o papel do vilão J.R. Ewing, com isso entra na lista dos poucos atores que fez enorme fama com mais de um papel para uma série de Tv. 
  Como a estrela do show, Hagman se apoiou em muitas das experiências da sua juventude, por crescer no Texas, e trouxe uma irrascível profundidade a seu personagem. Embora J.R. tivesse relacionamento complexo de amor e ódio com sua família, Hagman desfrutavam de um descontraído e caloroso relacionamento com seus colegas de elenco, freqüentemente contando piadas para diminuir a tensão causada pelos apertados horários de filmagem e cenas altamente emocionantes.
 Larry Hagman casou-se com Maj Axelsson de origem sueca em 1954. O casal teve dois filhos: Heidi e Preston Hagman, desde 2008, sua esposa vem apresentando sintomas do Mal de Alzheimer e seu estado vem piorando significativamente. O diagnóstico foi confirmado pelo seu irmão, Shelley Greenhut. Então Larry optou por cuidar de sua esposa em casa para não deixá-la sozinha em função da doença. Atualmente teve participações consistentes em algumas séries de Tv, e ainda está na ativa.




  Bobby Ewing (Patrick Duffy)


 Bobby, é o filho do meio, embora o seriado busque mostrar que não exista nem mocinho e nem bandido, ele seria o melhor a ser cogitado como mocinho da série, combate fortemente  os males de seu irmão J.R. Casado com Pamela, busca fortemente mostrar que a Familia Ewing não é tão quanto algumas pessoas pensam, buscando sempre mostrar o melhor das pessoas, ao lado de seu irmão mais velho, é como a água e o óleo, formando uma dupla que integra a parte essencial do programa, como se fossem Caím e Abel.
 Patrick Duffy nasceu em 17 de março de 1949 em Montana, onde seus pais eram donos de bares locais, ele queria se tornar um atleta profissional, tornou-se um mergulhador em sua adolescência. No entanto, seu envolvimento no alto da escola de teatro, o departamento levou para aplicar o Programa de Formação de Atores Profissionais da Universidade de Washington, Seattle. Ele foi uma das 12 pessoas escolhidas dentre mais de 1.200 candidatos. Rompeu as duas cordas vocais durante seu último ano de faculdade. Trabalhou com balé, ópera e companhias de orquestra em Washington, também ensinava aulas de mímica. Nessa época, conheceu sua esposa, Carlyn Rosser, uma bailarina da Primeira Companhia de Dança de Nova York. Antes de Dallas fez um seriado com um grande sucesso aqui no Brasil chamado O Homem do Fundo do Mar, com apenas 17 episódios, pois no meio da série perdeu-se um pouco da trama, com alguns personagens de borracha e tal, participou mais tarde da série Step by Step. Em 1986, seus pais foram assassinados por dois adolescentes que invadiram sua taberna em Montana.
 Continua com sua carreira de ator, neste ultimo ano, fez um programa via internet, que fez sucesso na América, e logo talvez estará de volta no elenco de alguma série.




   Jock "John Ross Ewing¨ (Jim Davis)

 Jock é um ótimo pai e marido, em relação a negócios, percebemos que J.R. aprendeu a sabotar, e ser ruim como é com o pai. A final no passado se conta que ele roubou a namorada de Barnes. Mas ele é um negociador astuto, não usa dos instrumentos de J.R., ou seja, não tem a estampa de vilão, mas por de trás percebe-se que não é bem assim. Apaixonado por sua Esposa Ellie e por petróleo, sempre quando ia trabalhar,  levava seu filho mais velho, quando menor, pra seu escritório.
 Jim Davis nasceu em 26 de agosto de 1909 em Missouri. Participou de vários Westerns feitos Republic Pictures. Sua forma descontraída  e sotaque sulista (ele nasceu e cresceu no Missouri), coube bem no estilo que a Republic queria em seus filmes. Ele alternava entre os papéis: bonzinhos e vilão. Ele é mais conhecido, no entanto, por seu papel como o patriarca da família Ewing, na longa série de TV "Dallas".
Casou em 1945 com Blanche Hammerer, foi sua única mulher, com teve também apenas uma filha Tara Diane, que nasceu em 1953 e morreu em 1970, em um acidente de carro. Ele sofreu muito com a morte de sua filha, mais tarde trabalhando com Victoria Principal, achava que ela lembrava muito sua filha, cuja a foto sempre estava em seu bolso pra mostrar a todos do elenco. Morreu em 26 de abril de 1981, por complicações de uma úlcera gástrica perfurada, levando consigo no caixão a foto de sua querida filha.


Os Homens de Southfork


  D. Ellie Southworth Ewing (Barbara Bel Geddes)


 A matriarca da família Ewing, com pulso firme administra as emoções que se passa no rancho, tentando apaziguar as discussões e tornar um lugar mais leve de se viver mesmo diante as conturbadas situações dos negócios da família. Sempre dando apoio pra quem precisa, com um grande coração, Dona Ellie tem suas características marcantes. Meiga, sincera e uma grande mãe acima de tudo.
 Nasceu em 21 de outubro de 1922 na cidade de New York, começou sua carreira na Broadway aos 18 anos, tendo participado de mais de quinze grandes produções teatrais, as mais notáveis delas sendo Gata em Teto de Zinco Quente , de Tennessee Williams, no papel de Maggie. Sua estréia no cinema foi no ano de 1947, a partir daí Barbara teve grandes participações em diversos filmes de tipos diferentes, tanto no faroeste Lua de Sangue com Robert Mitchum, quanto no suspense Um Corpo que Caí com James Stewart e Kim Novak, foi indicada ao Oscar pelo filme A Vida de Um Sonho.
 Casou-se por duas vezes a primeira com  Carl Schreuer em 1944 e divorciou em 1951, no mesmo ano casou com o amor de sua vida Windsor Lewis que veio a falecer em 1972. Teve duas filhas Susan e Betsy e três netos.
 Sua carreira foi promissora, tanto no cinema como na tv com suas participações marcantes. Na série Dallas chegou ao seu auge, mais ainda quando teve que encenar um câncer de mama, que havia ocorrido com ela na vida real no inicio dos anos 70, por essa atuação ganhou o prêmio Emmy. Fumou durante vários anos até que em 1984 foi forçada pelos médicos a parar com o horrível habito.
 Deixou sua carreira em 1990 e em 08 de agosto de 2005 perdemos a nossa grande matriarca Barbara Bel Geddes.Seus últimos anos se dedicou a escrever livros infantis e a criar uma série de cartões de felicitação pessoal muito populares nos Estados Unidos.



"PRA SEMPRE BARBARA BEL GEDDES!"




  


  Sue Ellen Shepard Ewing ( Linda Gray)


 Esposa de J.R., formando uma relação mais comentada na TV de um casal, sim estando casada com o "vilão" da série não poderia ter outra personalidade, que no decorrer do programa se mostra bem a altura de seu marido. ou seja, cínica, fria e oportunista, mas com várias temporadas temos diversas facetas de Sue Ellen, ela chega a ser mocinha tanto quanto a ser perversa. Em alguns momentos uma grande amiga, em outros nem tantos, insegura, por conta da vivência com J.R., desempenhando um papel na trama muito importante. Creio que ao contrario da série Casal 20, aqui no Brasil as idas e voltas de J.R. E Sue Ellen, e o fato deles serem parecidos, e de no fundo se amarem e ao mesmo tempo se enojarem um do outro os torna o casal mais cínico de todas as séries.
 Linda Gray nasceu em 12 de setembro de 1940 na Califórnia, seu pai era um relojoeiro. Antes de Dallas nem na TV, nem nas telonas teve grandes atuações, um fato engraçado é que suas pernas foram usadas no poster do filme de sucesso A Primeira Noite de Um Homem de 1969. Claro que seu grande sucesso se veio com a série Dallas depois dela ela foi consagrada com diversos papéis, e ate hoje se encontra na ativa, como sempre os astros de séries de sucesso sempre fazem uma deixa em outras séries. Linda foi casada uma única vez com Ed Thrasher por 21 anos, divorciaram em 1983 com quem teve um casal de filhos. Ela é a tia da atriz Lindsay Wagner (Mulher Biônica) pelo casamento com seu ex-marido Ed Thrasher. Lindsay Wagner é sobrinha Ed Thrasher.
 Um fato muito importante é que na oitava temporada se levantou a hipótese dela ser demitida de Dallas, mas Larry Hagman como amigo disse que se ela fosse demitida ele pediria demissão, com isso ela continuou na série.





  Pamela Barnes Ewing (Victoria Principal)

 A boa moça, que aparece no rancho Southfork, e sua presença promete muitas mudanças, dentre elas, algumas amizades e outras desavenças, durante várias temporadas se encontra do lado de Bobby seu marido, e fiel como esposa, sua personagem, se torna intrigante depois de um tempo, pois sua posição na família começa a não fazer muita diferença, e como esposa, se torna um pouco indiferente, mas isso não a faz continuar sendo a "mocinha" da história, mas durante as temporadas existe um divisor de águas em relação a sua personalidade.
 Victoria Principal nasceu em 3 de janeiro de 1950, por incrível que parece no Japão, mas cresceu em diversos lugares pois seu pai sargento da força aérea mudava-se sempre, em Londres, na Florida, Porto rico, etc...
 Sua carreira começou cedo aos 5 anos de idade fez um comercial pra TV, mas seu primeiro papel mesmo, foi no filme de 1971 Roy Bean com Paul Newman. Teve participação também no filme de 1974 Terremoto,  depois ficou um tempo, sem atuar, desistiu da carreira, até encontrar o produtor Aaron Spelling que lhe ofereceu uma participação no piloto da série A Ilha da Fantasia, ela fez a participação e logo depois já entrou pro seriado de Dallas, onde se fez mundialmente conhecida. Continua como atriz, autora e produtora, e ainda escreveu três livros sobre cuidados de pele, inclusive abriu uma linha de produtos de cuidados de pele e beleza. Vive numa luta contra uma doença que é o distúrbio da coagulação do sangue. Casou-se duas vezes e divorciou-se, não tem filhos.





  Lucy Ewing (Charlene Tilton)

 A neta, filha de Gary Ewing, filho do meio dos Ewings, alcoólatra que deixou a filha pra morar no rancho, e foi embora, sua mãe porem foi expulsa da cidade pelo J.R., então fora criada pelos avós. No começo sua personagem é bem mundana, não que depois mude completamente, mas fica mais madura e começa a lidar melhor com a vida, até que a vida lhe mostra que não é tão boa pra ela, então, volta as raízes, vira um cãozinho com raiva quando se fala de J.R., por fora mostra independência, mas por dentro muito insegura.
 Charlene Tilton nasceu em 1 de dezembro de 1958 na Califórnia, casou-se e separou por duas vezes sendo que do primeiro casamento teve uma filha. Gostava muito de cantar, lançou um single e em 1978 entrou pra série Dallas, sendo reconhecida. Em 1990 foi oferecido a ela o papel de Rizzo em Grease, que recusou, pois queria estar junto a filha nos seu primeiros anos de escola. 
 Ela é fanática pelo ator Larry Hagman, em todos os lugares que vai, fala dele, diz que é o melhor ator do mundo, de todos os tempos e que acima de tudo é a melhor pessoa que já conheceu, ama muito Larry e sua esposa Maj. Ela ainda se encontra na ativa, sempre no universo que a série criou aos fans.


Larry e Charlene
“Larry Hagman é uma das pessoas mais bonitas do planeta. Ele é tão maravilhoso, tão amoros. JR foi multi-dimensional, e Larry Hagman é provavelmente um dos maiores atores que temos. Então, você vai para trás e olhar "Jeannie é um Gênio" (1965) - Quero dizer, ele é um gênio da comédia. Então, eu acho que eles deveriam dar a ele um honorário Emmy Award.”

“Ele é o maior. Ele realmente é. Ele e sua esposa Maj são duas das pessoas mais bonitas do planeta. Larry realmente era a cola que nos mantinha juntos, fora da câmara, bem como, ele estava sempre com festas e confraternizações e quando estávamos no local, ele estava muito divertido. Ele juntou a todos com um vínculo  uma unidade e eu tenho que atribuir o grande sucesso de Dallas, porque tivemos uma química, mas foi realmente Larry Hagman mantendo-nos todos juntos e nos mostrou como é realmente  amar uns aos outros Ele é uma pessoa incrível realmente e um dos  maiores astros, o fato dele nunca ter ganho um Emmy é um choque para mim, um ultraje.”


As Mulheres de Southfork


  
  Ray Krebbs (Steve Kanaly)


 O capataz do rancho, Ray Krebbs, tem o papel fundamental de cuidar das propriedades dos Ewing, e o faz com muita maestria. Desde quando ele apareceu pelas terras ainda franzino e muito jovem, o velho Jock abriu as portas pra ele como se fosse um filho, o simples papel de capataz passa por grande transformações e descobertas durante o decorrer da série, mas sempre mantendo a integridade dentro dos parâmetros, dos imorais que rondam o mundo de Dallas.
 Steve Kanaly nasceu em 14 de março de 1946 na Califórnia, onde se formou, serviu o exercito durante a Guerra do Vietnã, casou em 1975 com Brent Power, com quem vive até hoje, tiveram dois filhos. Teve participações em alguns filmes de faroeste, algumas séries de TV tal como Além da Imaginação,. F.B.I., As Panteras e etc...
 Uma curiosidade que ele foi cogitado em fazer o papel de Bobby Ewing, antes do ator Patrick Duffy, assumir o papel. Hoje vive em um rancho com sua esposa, cultivando laranjas e abacates.





  Cliff Barnes (Ken Kercheval)


 Irmão de Pamela Barnes, casada com Bobby Ewing, e inimigo numero um dos Ewning, querendo vingar-se em nome do ocorrido no passado com seu pai Digger Barnes, que por sua vez julga a familia Ewing como principal fato de seu fracasso. Cliff não é um vilão a altura de J.R. é daqueles vilões bem baixos mesmo, e conforme o tempo passa ele se mostra cada vez que é um perdedor nato, nunca conseguindo superar nem um terço do império construído pelos Ewing's. Uma pedra no sapato de J.R., mas não passa disso, na verdade, ele gostaria de bater de frente com o "Vilão de sua vida", mas não admite que sempre perde pra J.R.
Larry Hagman e Ken Kercheval
 Ken Kercheval nasceu  em 19 de julho de 1935 em Indiana, casou-se três vezes e teve 7 filhos. Filho de um médico e uma enfermeira, começou na TV por volta de 1962, onde teve várias participações no seriado Os Defensores, dai por diante suas participações em séries foram promissoras, até chegar em Dallas. Um fato curioso é que antes de fazer o papel de Cliff Barnes foi passado que ele talvez faria o capataz Ray Krebbs (acreditem se fizesse creio que não faria sucesso o personagem). Além de seu personagem ser ligado no personagem John Ross Junior ( J.R.) na vida real são interligados por dois fatos, o primeiro é que foram os únicos de todos os atores, que apareceram desde o primeiro episódio de Dallas até o ultimo, e o segundo mais importante, é que os dois ganharam uma luta contra duas doenças arrebatadoras, Ken contra o câncer de pulmão e Larry com inúmeros problemas provenientes do figado, enfrentaram a morte, e estão ai pra contar história.


UM CAPÍTULO A PARTE

J.R.
 Foi, e é até hoje considerado o melhor vilão de todos os tempos, deixando o estereótipo de "vilões carniceiros", para uma dosagem de sarcasmo, ironia, num tom de elegância, seus roteiros eram muito ricos, suas expressões grudavam na cabeça, como chiclete, ele tinha uma bela resposta pra tudo, e o principal, não precisava alterar o tom de voz, apenas boas sacadas. Eu acredito que depois do personagem J.R., além de ter sido um sucesso mundial mudou a cara das séries e filmes sobre diversos aspectos, um deles seria como ver um vilão como astro, se diferenciando do resto dos personagens. Isso fora visto numa série infantil chamada Perdidos no Espaço, com o Dr. Smith, mas ressaltando tinha um contexto totalmente infantilizado e com padrões de desenho animado mesmo.
 Larry Hagman desempenhou o papel como ninguém, trazendo o sucesso da série e de seu personagem, amado e odiado por muitos. É estranho, desta vez o público depois de um tempo passar a amar o papel antes fornecido aos carrascos da TV, nos primeiros episódios se formos acompanhar pela primeira vez ainda pode existir várias razões para odia-lo, mas logo depois vemos que J.R. é a peça fundamental de toda a trama, de todo o conteúdo rico dos roteiros, e a "figura" de Dallas, pois nele, encontramos tudo o que existe na série, a podridão do mundo dos ricos, o amor, pela familia ate certo ponto, os diversos pontos de vista que uma pessoa pode ter, o sarcasmo de levarmos todo dia a vida nas costas, as metas que temos para com nós mesmos e para com os outros, querendo ou não. Ele é a definição crua do ser humano.

"Isso é Tudo Pessoal!"

DICAS DE FILMES DA SEMANA

 Como estamos em clima natalino ai vai as dicas, de filmes relacionados a natal, mas que tem um fundo de moral, filmes clássicos, fáceis de se achar em qualquer locadora:

A Felicidade Não Se Compra (It's a Wonderful Life)EUA-1946

 O mais adorado astro de Hollywood junta-se ao diretor favorito da América para criar um dos mais populares filmes do mundo. A Felicidade Não se Compra é um filme agradável ao máximo, estrelado pelo inesquecível James Stewart, como George Bailey, o homem que recebe o maior de todos os presentes de Natal. Com um fantástico elenco, incluindo Donna Reed e Lionel Barrymore, este conto natalino de altíssimo astral é dirigido pelo imortal Frank Capra e é considerado o favorito de todos os tempos por fãs e críticos.
 A história passa conceitos que o ser humano esteve sempre descrente, como amizade, confiança e companherismo. E uma pergunta intrigante fica no ar, como seria o mundo sem você?


                                                          Milagre na Rua 34 (Miracle on 34 street)EUA-1947

 Milagre na Rua 34 é uma fábula inesquecível, que para muitos tornou-se sinônimo de celebração de natal. A época natalina torna-se cheia de encanto quando um cavalheiro muito bem educado, de olhos brilhantes, com uma "ampla" barriga e barba branquinha (Gween) é contratado como papai noel da loja de departamentos Macy's. Ele diz que seu nome é Kris Kringle, e logo contagia a todos com seu espírito de natal, exceto sya chefe, Doris Walker (O'Hara), que ensina sua filha Susan (Wood) a não acreditar em papai noel. Mas quando Kris é declarado louco e enviado a julgamento, a fé de todos é colocada em teste, pois tantos jovens idodos enfrentam a antiga pergunta: Você acredita em Papai Noel?


O Adorável Avarento (Scrooge)EUA-1970

 Mais um clássico de Charles Dickens. 
O maldoso e sarcástico Ebeneezer Scrooge (Albert Finney) tem sempre a cara fechada e uma atitude falsa para qualquer um que cruze seu caminho. Mas naquela noite de Natal, ele vai conhecer o terrível destino que o aguarda se continuar com sua avareza. Um a um, os fantasmas do Natal Passado, Presente e Futuro levam o atônito Ebeneezer a uma incrível viagem no tempo - mostrando a ele, em uma única e mágica noite, o que levaria a vida inteira para ensinar. 
Enriquecido por onze alegres canções e um elenco que inclui Sir Alec Guinness, Dame Edith Evans e Kenneth More, esta adorável história certamente vai encantar a vida de jovens e adultos por muitas gerações.  Apesar da história do filme já ter se passado em diversos programas, desenhos, outros filmes mesmo, enfim, nada melhor como ver a versão original adaptada do livro.